Discussão sobre software livre e formação de professores (INTRODUÇÃO)


O texto que será exposto e discutido hoje será o de Maria Helena Silveira Bonilla, que se intitula como “Software livre e formação deprofessores: para além da dimensão técnica.”



O texto é se inicia expondo alguns dados históricos com relação à instalação do software livre na educação Brasileira, que se deu em 2007 com a reformulação do PROINFO (Programa Nacional de Informática na Educação). É comentado que mesmo com a inserção desta nova ferramenta tecnológica nas escolas, o uso como instrumento é altamente limitado simplesmente porque os professores desconhecem a plataforma e muitas vezes demonstram desinteresse em conhecer, devido ao fato de não terem possuído este conhecimento durante a graduação e muitos docentes acreditam que esses sistemas são mais difíceis de utilizar, menos eficientes e com uma menor qualidade com relação aos sistemas que são usados normalmente. 


Seguindo a linha do texto, é ideal sempre fazer uma definição do que é software livre. Este se apresenta como um software que possui como principal característica a liberação do seu código fonte e não só a comercialização da licença de uso do código objeto, que é uma propriedade fundamental do software proprietário. Então, como um sistema público, todas as pessoas possuem a possibilidade de estudar, modificar e socializar novamente este.  A autora expressa também de forma clara às quatro liberdades que um usuário de software possui que é a liberdade de execução do programa para qualquer propósito; liberdade de estudar como o programa funciona e adaptá-lo as suas necessidades; liberdade de redistribuir, inclusive vender cópias, de modo geral que possa colaborar com a comunidade de desenvolvedores e com a sociedade em geral; liberdade de modificar o programa e liberar as modificações, de forma gratuita ou não, e estas liberdades são garantidas pelas licenças de software livre, onde a mais conhecida é a GNU GPL.

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A autora expressa de forma clara que a tecnologia do software livre, possibilita além de uma dimensão técnica, uma dimensão social, já que há uma grande liberdade na utilização e nas modificações, que consequentemente gera um acesso às pessoas a um conhecimento que tem diferenciado os países hegemônicos dos outros.  Para alguns autores, a utilização do software livre possibilita ao Brasil a dominar as tecnologias que são usadas, dando cada vez mais liberdade aos brasileiros com relação às tecnologias que vem de fora, já que passamos muito tempo e até hoje somos dependentes delas.  A autora também faz uma reflexão e uma exposição com relação ao mercado, softwares em geral e o capitalismo, onde o software é visto como uma fonte lucrativa e um bem não-rival, que se for exposto de forma livre, prejudica o mercado, e por isso que há essas constantes restrições ao software. 


Há também uma comparação entre o software privado, que apenas poucas pessoas possuem acesso e direito de realizar modificações e o software livre, que é visto como um bazar, onde milhares de pessoas podem ter acesso e utilizar, modificar e atualizar da forma que melhor achar necessário e por isso está sempre se atualizando e se tornando mais robusto, já que foge das cordas fortes do mercado e possui uma grande capacidade de desenvolvimento e exposição de conhecimento.  Também são expostos alguns conceitos que são fundamentais para o entendimento da inserção e crescimento do software livre, que é o da ética hacker, onde há um conjunto de valores que a compõe. 




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