Discussão sobre software livre e formação de professores (REFLEXÃO)
O texto que será exposto e discutido hoje será o de Maria
Helena Silveira Bonilla, que se intitula como “Software livre e formação de professores: para além da dimensão técnica.” Esta é a reflexão que fiz acerca do texto.
Bom, após a leitura do texto meus conhecimentos sobre
software livre cresceram absurdamente. É necessário sim criar um modelo
educacional colaborativo, onde haja uma via de mão dupla, alunos e professores
e onde toda uma sociedade contribua para a disseminação de conteúdos educativos
e vantajosos para a formação do individuo social, pensador e crítico. Graças ao
software livre muitos jovens começaram a sonhar com um futuro de mais
oportunidades, onde as tecnologias tornam possível o desenvolvimento de
diversos avanços. Ainda há muito que se fazer com relação a este conteúdo,
porque graças à falta de incentivo ele ainda é visto como obsoleto e
completamente complicado, mas aos poucos e com a colaboração de todos, o
sistema operacional tem grandes chances de ser a cada dia mais robusto e se
tornar até mais fácil e utilizável.
O mercado capitalista nunca se preocupou com a inclusão
digital, muito pelo contrário, só dissemina os ideais de exclusão por completo.
Muitas áreas do Brasil e do mundo ainda não possuem acesso a tecnologias devido
à privatização destas, até a própria banda de frequências que paira pelo ar é
controlada por empresas privadas. Então o acesso a tecnologia e a ferramentas
de pesquisas em algumas regiões se tornam extremamente limitadas. Com a
inserção do software livre, a inclusão digital se torna possível, e a cada dia mais pessoas são colocadas no
mundo tecnológico, nem que seja apenas como colaboradoras culturais contando
histórias e espalhando conhecimento, afinal o software livre é diverso e abarca
todo tipo de conhecimento, para que mais do que um consumidor de uma máquina binária,
todos nós sejamos a cada dia mais humanos e conhecedores da nossa realidade.
Muitos problemas ainda há com relação à inserção do software
livre e estes vão do desconhecimento dos professores até a própria dificuldade
encontrada pelos discentes, mas é necessário superar com muita força essas
adversidades, já que as vantagens deste sistema para a cultura se apresenta de
forma bastante clara. Na UFBA, em um curso de licenciatura estou tendo o prazer
de conhecer esta ferramenta em duas disciplinas diferentes, onde estou abrindo
meu leque de possibilidades e destruindo alguns conceitos que a sociedade
capitalista e a indústria global inseriram na minha mente. É necessário a cada
dia mais lutar pelo software livre, pela liberdade de expressão, pela liberdade
educacional e pela liberdade de conteúdos. É necessário ir contra ao mercado
que limita e segrega o conhecimento apenas a quem tem capital. Para que o
sistema operacional livre funcione ainda precisaremos enfrentar muitas
barreiras, muitas delas econômicas e mercantis, mas juntos poderemos ser mais
fortes na luta pela educação livre.
Se o cenário todo mudou, o que se espera é que os professores não tenham a mesma postura e o mesmo comportamento que funcionava no passado, certo? Em teoria, sim, mas essa ainda não é a realidade de grande parte das escolas, que precisam ajudar os docentes constantemente nesse processo de quebra de paradigmas de algo tão consolidado como o antigo modelo de ensino-aprendizado.
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