O mundo e a cibercultura parte 2

Olá, galera!
Estou aqui com a continuação da síntese de um texto. O texto é de André Lemos e se chama "Cibercultura. Alguns pontos para compreender a nossa época".
Essa é a parte 2
Espero que gostem e aproveitem a leitura! 

Outro ponto a ser destacado é sobre a alteração da nossa percepção espaço temporal que é amplamente comentada no texto. Há uma sensação de tempo real e redução do espaço geográfico e onde podemos sempre agir à distancia, aspecto também muito comentado por Milton Santos quando este se refere a ideia de fabula criada pela globalização, onde apesar da diminuição das distancias, há um agravamento das desigualdades. André complementa este ponto falando também sobre a nova estrutura técnica-contemporânea com a emissão e recebimento de mensagens em tempo real, a mudança do PC para o CC, onde se tem uma conexão generalizada e as redes tomam conta de todos os equipamentos, já que eles se tornaram maquinas de se comunicar.  O autor mesmo estando no ano de 2003 consegue fazer previsões fortíssimas sobre a hegemonia que a tecnologia vai obter com relação às pessoas, ele afirma que o número de usuários tende a aumentar e haverá meios para isto, como por exemplo, a inclusão digital. Também é comentado sobre a linguagem que se utiliza na internet e que estas se estabelecem como metáforas que auxiliam a compreender a nossa época.

A questão da cibercultura dentro do cotidiano também se apresenta como uma questão importante a se abordar, já que faz parte da vida de todo cidadão. André Lemos cita as tecnologias como os emails, chats, lan house, jornalismo online, rádio online, TV online, mas sabemos que hoje em dia muitas destas tecnologias estão em menor utilização. Devido à hegemonia da tecnologia dentro da sociedade, é muito difícil não possuir algum recurso computacional em casa, então a lan house já não é tão utilizada quanto na época em que o texto foi escrito, os emails são utilizados apenas para comunicação formal, já que as redes sociais começaram a dominar todas as ferramentas possíveis que facilitam a vida do usuário. As tecnologias de radio online e TV online ainda são claramente utilizadas, porém muitas pessoas usam o jornal eletrônico para ter acesso às notícias. E devido a isso, o autor também comenta sobre a internet, e que esta é uma “incubadora de instrumentos de comunicação”, onde há uma comunicação sem controle e onde surgem mais instrumentos a cada dia, o que se difere de mídia de massa. Podemos observar isso nas novidades contemporâneas como os wereables, que são dispositivos em IoT e vestíveis, com acesso a internet, onde também pode haver uma comunicação, dentre diversas outras funções. A cada dia que passa surgem novos elementos para implementar a gama de inovações e mais ideias são colocadas em pauta.


Resultado de imagem para wereables
Fonte: Social Geek


Outro exemplo da cibercultura no cotidiano comentado por André Lemos são as novas formas de relações sociais eletrônicas, onde há novidades nos formatos de relacionamento entre as pessoas e o mundo, movido pela busca afetiva de conexão social e sentimento de religação. Há surgimento do anonimato, que promove a falta de referencias físicas e desencadeia a dificuldade em estabelecer relações de confiança e surgem novos desafios, um deles é o cuidado com as relações na internet. O cuidado com o que se realiza na internet, a própria privacidade e ciência de dados se tornaram  assuntos muito comentados quando se trata de tecnologia, já que devido a este contato extremo com outras pessoas, há o fornecimento de diversas informações pessoais, fotos pessoais e até sentimentos pessoais, onde diversos seres se aproveitam das outros para cometer vários crimes. André complementa este assunto falando sobre a imagem do ser dentro da internet, onde a maioria das pessoas busca fazer da vida uma obra de arte, a arte da vida.  Uma das questões mais explicitas de relação entre tecnologia e ser humano e que também é abordado no texto é a utilização de recursos tecnológicos no corpo humano, que é explicado de forma clara no tópico que fala do cyborg, onde é mostrado que o corpo também é um objeto de intervenção da inovação e pode-se entrar nisto através de próteses tecnológicas, que são mantidas a partir das tecnologias digitais onde há um objetivo de ampliar e reformular funções ortopédicas, visuais, cardíacas, entre outras.

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