Discussão sobre software livre e formação de professores (INTRODUÇÃO 2)
O texto que será exposto e discutido hoje será o de Maria
Helena Silveira Bonilla, que se intitula como “Software livre e formação deprofessores: para além da dimensão técnica.” Esta é a segunda parte da introdução.
A Maria Helena também
trata de assuntos como a web 2.0, onde estão desenvolvendo plataformas que
possa realizar tudo online, ou seja, não seria necessária a instalação de
softwares para a realização de certas atividades como por exemplo a edição de
algum texto, de fotos, dentre outras milhares de coisas. Porém este sistema não
garante a exclusão do software e sim uma robustez maior deste para que todas as
tarefas sejam realizadas da forma mais eficaz possível. A questão da soberania
do capital dentro da tecnologia causa diversas consequências, uma delas é o que
se chama de exclusão digital, ou seja, algumas pessoas não possuem direito ao
acesso da banda larga devido aos altos preços cobrados pelas empresas privadas
que monopoliza praticamente todo o sistema de banda larga, o que demonstra mais
uma vez a face da globalização perversa citada por Milton Santos em todas as
suas obras. O texto reforça a ideia da
criação de um modelo aberto de gestão de espectro, onde poderia ser mais aberto
para quem quisesse utilizar, o que facilitaria o processo de INCLUSÃO digital.

Fonte: Ideal blog
Devido a diversos fatores, sendo o principal a falta de
acesso ao conhecimento que estava previsto no modelo de produção e socialização
do software proprietário, é iniciado na década de 1980 o movimento de softwarelivre, liderado por Richard Stallman que atuou de forma conjunta com um grupo
de Hackers do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachussets). O movimento chega
ao Brasil em 1990 através de diferentes ativistas e instituições, que embarca
junto com as políticas públicas de alguns estados, inclusive o Rio Grande do
Sul, em alcance federal, o movimento surge apenas em 2003 logo no inicio do
governo do presidente Lula. Além das dimensões tecnológicas, o software livre
também abarca questões puramente culturais, onde se há o combate a pirataria,
que é capitaneada pela indústria cultural.
O texto também enfatiza as questões que envolvem essa discussão
sobre software livre, onde ele afirma que há duas posições distintas na qual a
primeira se encontra as ideias e os movimentos que procuram sempre aprofundar a
liberdade dos fluxos, ampliar os espaços públicos e incrementar a produção dos
commons e no lado oposto, ideais que querem privar a liberdade e o
conhecimento, tanto dos bens materiais como dos espaços que transitam os
fluxos. Esta primeira parte do texto é finalizada com uma reflexão muito
interessante acerca do software livre, na qual este não este não precisa ficar
apenas vinculado às áreas que estudam programação, e sim a qualquer uma que
percebe uma grande hegemonia e supressão de alguma liberdade, seja ela qual for
e que a implementação dessa ferramenta teria muitas vantagens para o Brasil,
porém há uma grande falta de incentivo na educação, principalmente por parte
dos docentes.
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