Discussão sobre software livre e formação de professores (Parte 1)


O texto que será exposto e discutido hoje será o de Maria Helena Silveira Bonilla, que se intitula como “Software livre e formação deprofessores: para além da dimensão técnica.” Esta é a primeira parte da discussão.


A segunda parte do texto se inicia com um grande marco histórico do software livre no Brasil, onde a partir do Decreto de 29 de outubro de 2003 o país incorpora a ferramenta nas políticas públicas federais. Basicamente após a implantação, o sistema começou a ser utilizado em diversos âmbitos em uma escala geral, muitas empresas brasileiras, inclusive privadas, começaram a ser utilizados os software livres, e em escala educacional, todos os computadores destinados as escolas públicas possuíam essa ferramenta. O Linux educacional, usado em muitas instituições escolares, ainda não se apresenta como um modelo ideal de software livre devido a algumas restrições que o modelo apresenta, principalmente quando se diz respeito a contribuições e modificações, que são destinados apenas a um grupo restrito que pode atuar no campo do desenvolvimento. Além destes, muitos outros também se apresentaram com muitas falhas em relação a ideologia do projeto, limitando o usuário em diversos pontos e repetindo a lógica do “nós produzimos e vocês usam” e devido a diversos problemas encontrados, os mesmos conceitos sobre o software livre continuam sendo passados e este ainda fica conhecido como difícil de ser utilizado. 

É comentado pela autora também o fato de alguns laptops que foram enviados graças a programas governamentais como o UCA e rodavam com um tipo de software livre, passou por uma série de problemas que além de prejudicar os discentes inicialmente, tornou tudo mais difícil para os professores, principalmente por que os docentes não possuem o conhecimento necessário sobre as ferramentas utilizadas nos sistemas como os aplicativos. Apesar de todos os problemas enfrentados, principalmente os que denotavam a sensibilidade dos sistemas, os discentes procuraram se desenvolver e buscar alternativa para todos os problemas que estavam causando graves dores de cabeça.  Outra questão enfatizada é a da homogeneidade dos softwares livres educativos, já que todos apresentam o mesmo sistema, o que foge claramente da proposta que essa tecnologia propõe, que são a diversidade, a preocupação com o ambiente que está sendo inserido e também com a forma que as pessoas que estão aprendendo, ou seja, cada escola e cada região deveria possuir um modelo diferente que abarcasse cada um dos seus contextos, para que toda a ideologia pudesse ser computada.

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